O cliente não quer um robô — mas também não aceita amadorismo

Como alinhar técnica e autenticidade no atendimento de bares e restaurantes

Em tempos de atendimento automatizado, totens de autoatendimento e respostas prontas via WhatsApp, uma coisa continua verdadeira no setor de alimentação fora do lar: o cliente quer ser bem atendido — e quer ser atendido por alguém de verdade.

Só que aqui está o dilema:
🔴 Atendimento robótico cansa.
🔴 Atendimento improvisado irrita.

Ou seja: o cliente não quer um garçom que repita frases decoradas, mas também não aceita erros, esquecimentos ou má vontade.

A solução? Encontrar o equilíbrio entre técnica e autenticidade. Veja como:


✅ 1. Treine, mas permita personalidade

O roteiro de atendimento é importante, sim. Ele evita ruídos, padroniza o serviço e organiza o fluxo.
Mas é preciso ensinar o “como” sem engessar o “jeito” de cada colaborador. O sorriso, o bom humor, a forma natural de se comunicar fazem diferença.

💡 Dê liberdade com responsabilidade. E treine o time para adaptar o atendimento ao perfil de cada mesa.


✅ 2. Simule situações reais, não só decoreba

Ao treinar sua equipe, vá além das frases padrão. Use situações reais:

  • Cliente indeciso
  • Pedido errado
  • Espera maior do que o previsto
  • Reclamação sobre o ponto do prato

A técnica vem da prática. A confiança vem do preparo.


✅ 3. Escute, interprete e oriente com empatia

Atendimento excelente não é só agilidade. É leitura de contexto.
Quem escuta com atenção e responde com empatia transmite cuidado — e acerta no tom, na sugestão e na solução.


✅ 4. Evite frases prontas que soam falsas

O cliente percebe quando o atendimento está no automático:
“Vou estar verificando.”
“De nada, eu que agradeço.”
“Seja bem-vindo à nossa casa de gastronomia.”

Substitua por respostas naturais, simples e com presença. Às vezes, um “já resolvo isso pra você agora mesmo” vale mais que mil palavras polidas.


✅ 5. Crie um padrão que inclui flexibilidade

Padronizar o atendimento não significa torná-lo engessado. Significa estabelecer uma base segura, sobre a qual cada colaborador pode atuar com liberdade e personalidade.

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